São Paulo, outubro de 2009.
Prezados leitores
Nós, seres humanos, vivemos imersos em guerra. A extrema competição imposta pelo nosso sistema econômico, o capitalismo, nos obriga a irmos uns contra os outros e força a nossa natureza já competitiva a atingir um nível insuportável. Pela ganância, destruímos até o nosso lar. Estamos esgotados e clamamos por uma paz real, na qual, mesmo discordando uns dos outros, consigamos conversar e viver em harmonia.
É utópico pensar na paz só como a ausência de conflitos ou todos concordando com todos. Isso é impossível e não leva a nenhum tipo de desenvolvimento, leva somente a uma vontade sobrepujando as outras. É preciso que discordemos, lutemos pelos nossos pontos de vista, mas sem usar de violência física ou moral, mesmo que o motivo de nossas lutas seja justo.
Se analisarmos a situação dos negros no final da década de 40 e pelas décadas de 50 a 90, vamos entender alguns dos porquês de a luta armada ser defendida por alguns. O que importa, nesse caso, não é a pessoa nem o motivo, e sim o desenrolar dos acontecimentos. A violência só gerou violência, e, mesmo com as leis criadas, a mentalidade continuou a mesma, porque a mudança não resulta de luta armada, mas sim da educação reflexiva , critica, ética e solidária.
A paz como ausência de conflitos é inalcançável; a paz como consequência do diálogo, em busca de um consenso, é o que tanto ansiamos. Temos de nos educar para que possamos aprender a discutir e lidar com ideias, valores e posturas diferentes das nossas, pela tolerância e respeito e, assim, alcançarmos o que queremos e sonhamos: a Paz.
Bárbara de Carvalho Ciola,
Carla de Araújo Laurino,
Juliana Oliveira Tavares,
Letícia Maria Vieira
Neumara Solidade de Jesus. 3º ano do Ensino Médio do Colégio Franciscano Stella Maris
O mundo não precisa de soluções mirabolantes, fantásticas, dispendiosas ou miraculosas: tudo de que precisamos é simplesmente tolerarmos uns aos outros, como o Senhor tem nos tolerado, pacientemente, há dois mil anos.
ResponderExcluirProf. Fábio Pereira
A todos do Stella meu desejo de Paz e Bem. Em 2000 tive o prazer de conhecer a professora Célia e seu projeto A paz também se aprende.Na época compartilhou comigo um livro com esse mesmo nome.Desde aquela época trabalho com meus alunos do Colégio Sagrado Coração de Jesus o tema Paz.Paz quem não a deseja?Esse ano fomos presenteados com o tema integrador Somos Construtores da Paz e mais uma vez pudemos compartilhar com nossos alunos de um assunto siginificativo e essencial em nossas vidas...
ResponderExcluirParabéns mais uma vez por essa iniciativa de vocês..
Abraços fraternos com muita Paz e Bem..
ProfªFatima Regina Bandeira
Colégio Sagrado Coração de Jesus-Colégio Franciscano
Arroio do Tigre-RS